sábado, 5 de setembro de 2015

Refugiados resgatados por corveta brasileira não comiam há dois dias...

Refugiados resgatados por corveta brasileira não comiam há dois dias, conta comandante

Em entrevista ao portal G1, Alexandre Amendoeira Nunes relatou drama humanitário de migrantes à deriva; ministro elogia ação

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Membros da Marinha posam com crianças resgatadas de barco no Mediterrâneo - Divulgação/Marinha do Brasil
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RIO - Boa parte dos 220 refugiados resgatados no Mediterrâneo pela corveta Barroso, da Marinha brasileira, estavam sem comer há 48 horas, revelou o comandante Alexandre Amendoeira Nunes ao portal G1. Salvos na tarde de sexta-feira (hora local), a centenas de quilômetros da costa italiana, eles desembarcaram no porto de Messina no início da noite para serem registrados.
“Os tripulantes estavam em dificuldades, o combustível estava acabando e estavam com pouca comida. Como o peso estava mal distribuído, a embarcação estava adernada de lado, já. Pelo que nos relataram, não havia um local específico de destino, buscavam qualquer local que pudessem desembarcar em solo italiano”, contou o oficial ao G1.
Segundo Nunes, a maioria dos imigrantes é síria ou líbia — muitas famílias estavam a bordo, incluindo 37 crianças. Eles saíram de Benghazi, na Líbia, trajeto muito utilizado por refugiados. Com o acionamento da Guarda Costeira italiana, a corveta se deslocou do caminho que fazia para uma força-tarefa no Líbano.




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