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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Ricardo Boechat, jornalista, morre aos 66 anos em queda de helicóptero em SP

Ricardo Boechat, jornalista, morre aos 66 anos em queda de helicóptero em SP

Por G1 SP
 





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Jornalista Ricardo Boechat morre em queda de helicóptero em SP
O jornalista, apresentador e radialista Ricardo Eugênio Boechat morreu no início da tarde desta segunda-feira (11), aos 66 anos, em São Paulo.
Boechat era apresentador do Jornal da Band e da rádio BandNews FM e colunista da revista "IstoÉ".
Ao longo de 49 anos de carreira, que iniciou no começo da década de 1970, escreveu em jornais como "Diário de Notícias", onde começou, "O Globo", "Jornal do Brasil", "O Estado de S. Paulo" e "O Dia".
De 1990 a 2001, fez parte da equipe do "Bom Dia Brasil", na TV Globo, com uma coluna diária marcada pelo humor ácido e pela irreverência. Na emissora, também esteve no "Jornal da Globo". Foi ainda diretor de jornalismo da Band e teve passagem pelo SBT.
O jornalista deixa a mulher, Veruska, e seis filhos.
O corpo de Boechat será velado a partir das 22h no Museu da Imagem e do Som (MIS), no Jardim Europa, em São Paulo.
Na manhã desta segunda, Boechat deu uma palestra a representantes da indústria farmacêutica em Campinas, no interior do estado. Ele retornava a São Paulo, por volta das 12h, e deveria pousar no heliponto da Band, no Morumbi, Zona Sul da capital paulista.

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Ricardo Boechat começou no jornalismo na coluna de Ibrahim Sued

Perfil

Filho do diplomata, Dalton Boechat, que foi assessor da Petrobras, Ricardo Eugênio Boechat nasceu em 13 de julho de 1952, em Buenos Aires, na Argentina. O pai estava a serviço do Ministério das Relações Exteriores na Argentina.
Boechat era recordista de vitórias no Prêmio Comunique-se – e o único a ganhar em três categorias diferentes (Âncora de Rádio, Colunista de Notícia e Âncora de TV).

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

JR - NOTÍCIA -

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Moradores de Córrego do Feijão enterram vítimas e buscam por parentes

Moradores de Córrego do Feijão enterram vítimas e buscam por parentes

Cemitério está sendo ampliado para receber sepultamentos

Publicado em 03/02/2019 - 15:58
Por Ana Graziela Aguiar - Enviada especial da TV Brasil  Brumadinho (MG)


Desde 2015, os 400 moradores do Córrego do Feijão, que fica perto de Brumadinho, não viam um enterro de alguém que vivia na pequena comunidade rural. Com o rompimento da barragem da mineradora Vale, são vários todos os dias. A abertura de mais covas é feita às pressas para realização dos sepultamentos no vilarejo, um dos mais atingidos pela tragédia.
Um dos enterros foi o da filha de Alzira Maia. Ela enterrou nesse sábado (2) o corpo da filha Cristina Cruz, que trabalhava na pousada soterrada pela onda de lama de rejeitos. "A minha esperança é que ela podia ter fugido. Não era a hora dela ainda", conta. "Pelo menos ela teve um enterro digno", diz. Cristina trabalhava na pousada há mais de dez anos e tinha uma filha e um filho.


Córrego do Feijão, Desabamento ,Barragem de Brumadinho,Cemitério de Brumadinho
Corpos de vítimas do rompimento da barragem são enterrados no cemitério do vilarejo de Córrego do Feijão - Rafael Calado/TV Brasil
Mesmo após o enterro da filha, Alzira continua a ir ao posto de atendimento, montado para dar informações sobre as buscas, resgates e pessoas desaparecidas, em busca de notícias sobre os parentes de amigos e vizinhos

Cemitério de Brumadinhos covas,

Cemitério de Córrego do Feijão é ampliado - Rafael Calado/TV Brasil
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Assim como o aposentado Wilson Caetano, 64 anos, que fica no local aguardando por informações sobre o filho: o mecânico de manutenção Luiz Paulo Caetano, 31 anos, que prestava serviços para Vale e estava trabalhando no momento que a barragem se rompeu. O aposentado conta que desde o dia 25 de janeiro deixa o local do mesmo jeito: sem nada, sem nenhuma informação


Dona Alzira
Alzira Maia perdeu a filha que trabalhava na pousada destruída e soterrada pela lama de rejeitos - Rafael Calado/TV Brasil





“Eu quero meu filho com vida. Eles não querem entregar nem meu filho morto”, diz.
Wilson Caetano relembra que o filho tomava café na casa dos pais e "brincava com a mãe" antes de sair para o trabalho. O mecânico tinha se casado em novembro do ano passado.
O aposentado relata não ter mais sossego desde a perda do filho. "Ela [Vale] vem e me tira meu filho. Quem vai me devolver ele? Como vou viver o resto da minha vida sem ele?”, desabafa.
Os bombeiros iniciaram hoje (3) o décimo dia de buscas por vítimas do rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão. De acordo com balanço mais recente divulgado pela Defesa Civil de Minas Gerais, 395 pessoas foram localizadas pelas equipes de buscas, 226 continuam desaparecidas e 121 morreram.