Apenas 27,2% dos domicílios pernambucanos separam o lixo para a coleta seletiva
Pernambuco está longe do ideal no tratamento do lixo domiciliar.
Somente 15,4% dos domicílios particulares do estado, segundo pesquisa do IBGE, separam materiais biodegradáveis e não degradáveis.
O percentual é o segundo maior do Nordeste, ficando atrás do Rio Grande do Norte, com 20,3%. A média regional bateu em 11,9%.
A situação de Pernambuco é vergonhosa se comparada com os estados do Sudeste.
No Paraná, a separação correta do lixo ocorre em 64,6% dos domicílios, enquanto no Rio Grande do Sul atinge 57,4% e em Santa Catarina, 56,6%.
O estado ocupa a 11ª posição no ranking nacional.
A pesquisa do IBGE, chamada de Orçamentos Familiares: Perfil das Despesas no Brasil de 2008/2009, aponta um dado preocupante quanto à coleta seletiva.
De todo lixo separado nos domicílios pernambucanos, apenas 27,2% tinham como finalidade a coleta seletiva.
Nesse item, o estado ocupa o quinto lugar no Nordeste, ficando atrás do Rio Grande do Norte (37,7%), Paraíba (31,1%), Alagoas (30,4%) e Bahia (26,1%).
E o fosso entre Pernambuo e o Sudeste é imenso.
No Paraná, que ocupa a melhor posição no ranking nacional, 60,5% dos domicílios separam os materiais biodegradáveis e não degradávies para a coleta seletiva.
Os exemplos vindos do Sudeste, embora evidenciem a fragilidade dos municípios pernambucanos em relação ao lixo, comprovam que podemos melhorar.
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