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05/08/2012 - Neste dia, fez exatos 57 anos que a cantora, atriz e dançarina CARMEN MIRANDA
nos deixou.
Carmen Miranda é até hoje a cantora brasileira que mais fez sucesso no
exterior.
Dona de um estilo absolutamente único e particular, tanto na maneira de
cantar como na performance de palco, teve uma vida de mito,
cheia de glórias e dramas. Nascida em Portugal, veio para o Brasil ainda
bebê, fixando-se com a família no Rio de Janeiro.
Aos 15 anos começou a trabalhar numa loja de chapéus.
Em 1928 conheceu o compositor e violonista Josué de Barros, que a
convidou para participar de um festival beneficente e mais tarde a levou
para o rádio.
A primeira gravação veio em 1929, pela Brunswick, tendo de um lado o
samba "Não vá simbora" e o choro "Se o samba é moda", ambas de Josué.
Carmen gravou alguns outros discos antes de estourar com seu primeiro
grande sucesso, a marchinha "Pra você gostar de mim (Taí)"
(Joubert de Carvalho), que bateu recordes de venda, com 36.000 cópias.
A partir daí, gravou diversos discos, fez cinema, trabalhou em dupla com
sua irmã Aurora, fez parte da história do lendário Cassino da Urca,
onde, em 1938 usou pela primeira vez o traje de baiana que a
celebrizaria mundo afora.
No Cassino conheceu um empresário norte-americano que a convenceu a ir
para os Estados Unidos.
Acompanhada pelo Bando da Lua, a maior estrela do Brasil deixou uma
legião de fãs chorando na sua despedida e chegou
à América em 1939 totalmente desconhecida e sem falar inglês.
Em pouco tempo fez participações em programas de grande audiência,
cantando músicas como "Mamãe eu quero", "Tico-tico no fubá",
"O que é que a baiana tem?" e "South American Way" e se tornou um
fenômeno também nos EUA, onde chegou a ser a segunda estrela
mais bem paga de Hollywood. No total, participou de dez filmes em
Hollywood e ficou conhecida como a Brazilian Bombshell.
Em 1940 voltou rapidamente ao Brasil, onde a população a recebeu com
euforia,
à exceção do público do Cassino da Urca, que a tratou com indiferença e
frieza.
Arrasada, Carmen encomendou uma música sobre a situação, e gravou
"Disseram que voltei americanizada" (V. Paiva e L. Peixoto).
Depois disso voltou para os EUA e se radicou em Beverly Hills, onde
continuou sua carreira de cantora e atriz de cinema e televisão.
Em 1954 as pressões da indústria do entretenimento causaram uma crise de
nervos, e a Pequena Notável veio ao Brasil para se tratar e descansar.
Voltou para Beverly Hills em 55, e em agosto teve um colapso cardíaco e
morreu, depois de passar mal em um programa de televisão.
Seu corpo foi embalsamado e veio de avião para o Brasil, onde uma
multidão de um milhão de pessoas seguiu o cortejo de seu enterro.
Carmen continuou sendo sempre lembrada por meio de shows e discos de
homenagens, filmes, documentários sobre sua vida
(como o premiado "Banana Is My Business", de Helena Solberg). Seu acervo
está preservado no Museu Carmen Miranda, no Rio de Janeiro.
sábado, 8 de dezembro de 2012
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