PORQUE O NOSSO SAL TEM IODO?
Pode ser uma informação que já passou despercebida nas embalagens de sal que passaram pela sua mão, mas o sal no Brasil possui uma função importante além de salgar. O nosso sal é iodado, ou seja, possui a adição de iodo.
Mas para que serve o IODO?
O iodo é um mineral importante para o desenvolvimento físico e mental.
A falta de iodo no corpo da gestante pode provocar aborto ou afetar a formação do cérebro do bebê. Poderá, também, causar deficiência mental, atrasar o crescimento das crianças e prejudicar sua capacidade de aprendizagem. Mais tarde a falta de iodo na alimentação por muito tempo, causa aumento da glândula tireóide, doença conhecida como bócio ou “papo”.
Os alimentos que contêm iodo são: alimentos do mar, como peixes e mariscos; verduras, frutas e legumes cultivados em terras perto do mar, ou seja, alimentos pouco consumidos pela população geral, sendo assim foi adotada a adição de iodo ao sal.
A adição do iodo no sal foi adotada na década de 50 do século passado como estratégia de redução do Bócio, doença provocada pela deficiência do iodo no organismo. No entanto, a quantidade de adição do nutriente tem sido revista ao longo dos anos em virtude das mudanças no padrão de alimentação dos brasileiros, pois o excesso deste nutriente também traz danos à saúde. A medida foi tomada a partir de pesquisas que revelam que a população brasileira tem uma taxa de iodo maior do que a recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os novos valores também seguem a orientação do Ministério da Saúde, que tem acompanhado o perfil de consumo de sal no Brasil. A faixa de variação do iodo no sal vai variar de 15mg/kg a 45 mg/kg; atualmente a faixa é de 20 a 60 mg/kg.
Dicas para o uso do sal iodado:
• Ao comprar o sal, observe se ele é iodado e se está dentro do prazo de validade.
• Guarde o sal iodado na embalagem, dentro de um pote fechado, sempre em local fresco e ventilado, longe do calor e de lugares úmidos. Não guarde o sal na geladeira.
Referências:
http://www.unicef.org/brazil/pt/UNICEF_A1_pg_12a21.pdf
http://nutricao.saude.gov.br/iodo_informacoes.php
http://ecos-redenutri.bvs.br/tiki-read_article.php?articleId=703
